Esse ano era pra ser…

domingo, 31 de dezembro de 2023

Um ano melhor, de muitas possibilidades, finalmente poderia viver num país onde eu não teria que me preocupar tanto com política, pois finalmente teríamos um presidente de verdade assumindo o posto.


Mas nem tudo são flores, e o ano já começou errado. Eu não estava bem, você não estava bem. Passar por essa pandemia e todo o caos político mexeu mais com a minha cabeça do que eu poderia imaginar.


Eu estava cansado mentalmente e eu não sabia nem como me resolver, apesar de ter tentado da forma como eu sempre me resolvia, não foi o suficiente, eu precisava de mais ajuda.


Foi esse ano que eu comecei a terapia, e eu deveria ter feito terapia desde antes de te conhecer, infelizmente como a maioria das coisas na minha vida, fui deixando tudo pra depois, e esqueci de cuidar de mim. A terapia me ajudou muito a mudar isso. 


Ou eu mudava a minha vida ali naquele momento, ou sabe-se la Deus onde minha vida poderia estar agora.


E eu mudei, aos poucos, como eu pude, eu me arrastei até aqui, eu sobrevivi, eu tirei forças de nem onde eu imaginava que eu teria.


Eu encontrei pessoas pelo caminho que estavam passando por algo parecido, ou por suas próprias batalhas internas. 


Essas pessoas me salvaram de uma forma que nem elas sabem, e eu sou grato por cada uma delas na minha vida.


Eu tenho 33 anos, quase 34, muitas pessoas diriam que é muito difícil fazer novas amizades, imagina então fazer 33 novos amigos?


Agradeço por todas as conversas sobre diversos assuntos, tantos pessoais qnto aleatórios, muitas dessas conversas me salvaram muito, me distraiu e me deram forças pra seguir em frente.


Amigos são muito importantes na nossa vida, alguns a gente acaba perdendo contato, por mudanças de vida e rotinas, mas aquele sentimento da amizade nunca morre, é sempre possível a gente se reencontrar e reestabelecer aquele vínculo.


Um dos meus planos pra 2024 é principalmente reestabelecer contato com essas amizades que são super importantes pra mim, e se vc chegou até aqui no final desse texto, saiba que vc é muito importante pra mim, e ano que vem vamos nos encontrar, se eu não te mandar mensagem pra combinar esse rolê, você tá esperando oq pra fazer isso tbm?


2023 poderia ter sido o pior ano da minha vida, não foi fácil chegar até aqui, mas chegamos, ressignificamos muitas coisas e fiz com que ao menos metade dele fosse bom pra mim.


Vamos viver? 


É muito bom estar vivo!

2016 foi um ano difícil?

quarta-feira, 1 de março de 2017

2016 foi um ano difícil?

Olha eu não diria difícil, ao menos pra mim. Foi um ano de desafios, muitos deles, coisas que eu não encarava a um certo tempo, por medo, mas que enfim pude enfrenta-los.
No começo do ano foi bem difícil, tive que aguentar aquele trabalho que mal me pagava, e ainda atrasava o salário todo o mês.

Tive uma crise de pânico, coisa que eu nunca na minha vida imaginei passar, mas aconteceu, e felizmente eu reagi bem a isso, mas demorou um pouco pra superar.
Larguei do trampo que só estava me enchendo o saco, e já estava quase tudo pronto pra minha viagem.

Viagem essa que só tenho a agradecer por tudo que passei por lá. Aprendi a valorizar qualquer tipo de trabalho, qualquer trabalho é um bom trabalho desde que você receba bem, e tenha uma qualidade de vida dentro do aceitável.

Conheci diversos lugares, e a maioria daqueles que você só vê em filme, posso dizer que quando você visita esses lugares você se sente muito realizado, e agradecido por esta ali vivendo aquele momento, e em certas situações você até se pergunta, será que eu estou sonhando?

Conheci muitas praias, a maioria delas em New Jersey, uma das coisas que eu mais gosto nessa vida: Conhecer Praias! Tudo isso graças ao trabalho que fazia junto com o meu pai, e quem disse que trabalho duro não tem lá suas recompensas?

Experimentei mais de 38 tipos de cerveja diferentes, fato que nunca conseguiria fazer aqui no Brasil em 6 meses. Algumas dessas cervejas eram horríveis, mas em sua maioria eram todas boas. Uma das coisas boas que eu aprendi em um dos meus últimos trabalhos com marketing é não ter medo de experimentar novas comidas, bebidas e etc. Por mais que você coma algo ruim, o que vale é a experiência.

Tive o desafio de estar em um país diferente, onde você não domina muito bem a língua local e mesmo assim você tem que se virar, por que se não você não aproveita nada do lugar.
Confesso que nas primeiras vezes em que sai sozinho no meio daquela cidade gigante, maior que São Paulo, fiquei com um pouco de medo de me perder, mas ai você lembra que tem o celular com internet, e que qualquer coisa é só jogar no google que você não estará perdido. Mas mesmo assim ainda bateu aquele medo, aquela insegurança.

Confesso que achei que teria mais uma crise de pânico, mas ao chegar na estação do World Trade Center confesso que ali todo o medo foi embora, parei e pensei: mano olha onde eu estou, olha esse lugar que maravilhoso, se eu me perder: foda-se eu vou curtir isso aqui, vou viver, me arriscar. E veio aquela onda de endorfina no sangue que provavelmente me deu coragem pra seguir. E dali pra frente não tive mais medos. Sair sozinho era a cada vez uma nova aventura, uma autodescoberta, e um reencontro comigo mesmo, redescobri como me divertir sozinho.

Confesso que as vezes sair sozinho bate uma deprê, mas se você está aberto a todas as possibilidades você acaba conhecendo alguém no role pra ter uma conversa, o único problema é que se o seu inglês não é tão bom (o que era ou ainda é meu caso) a conversa fica meio limitada, mas se a pessoa tiver um pouco de paciência você não terá muitos problemas.

Pra não dizer que 2016 foi um ano só de flores, teve alguns momentos, momentos esses que ainda rondam a minha cabeça como um fantasma que nunca vai embora, e vive me atormentando todo dia. Fantasma esse que vive só nas minhas lembranças e nos planos futuros que foram deixados para trás. Difícil esquecer, tirar todos esses pensamentos da cabeça, e até agora eu não consegui.

Mas estamos ai, vivendo, metendo vários loucos na vida, aproveitando, tentando seguir novos rumos. Rumos esses que talvez mude minha vida de uma forma que eu não queria, mas devido as circunstancias e as oportunidades que tem me aparecido, talvez esse seja o único caminho.

Vamos ver o que a vida reserva pra mim nesse ano que está só começando. Tenho mais incertezas do que qualquer outra coisa passando pela minha cabeça, mas mantendo o foco acho que as coisas iram andar bem.

Vou dizer algumas coisas

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Talvez muitas...

Sabe o porquê eu escolhi não ver? Sabe o porquê eu escolhi excluir todo mundo? Sabe o porquê eu preferi me distanciar muito mais rápido do que você?
Por que eu não ia aguentar tudo isso, não ia aguentar ver, ler indiretas e tudo mais

Muitas pessoas hoje não sabe como estão os seus amigos. Muitos veem suas fotos, seus posts no facebook, comenta uma coisa aqui e outra ali, mas dificilmente vai ali falar com aquele amigo que no passado, passava horas conversando sobre qualquer porcaria.

As relações pessoais andam muito estranhas, eu só não sei se é só comigo, ou se mais pessoas passam por isso, mas pelo que eu vejo, vou considerar que seja algo recorrente.

As pessoas olham o seus posts, suas fotos, as coisas que você curte, as viagens que você faz, e acham que sabem tudo sobre você. As pessoas te julgam da maneira como elas veem, sem ao menos saber o que realmente se passa em sua vida.

Eu sei muito bem disso, muitas vezes fui julgado por ai, sem nem ao menos ser culpado, e quando a história vira, a pessoa vem conversar comigo pessoalmente, e percebe que eu não era nada daquilo que ela pensava que eu era.

Pois é julgamentos, todos julgam, principalmente nas redes sociais, você pode não comentar ali no ato aquele post que você julga ofensivo, ou até mesmo inofensivo, mas mesmo assim você vai fazer algum tipo de julgamento, seja ele pro bem ou mal, eu não vou ser hipócrita e dizer que eu também não faço os meus julgamentos, todos julgam, mas cabe a você decidir se aquele julgamento é a martelada final, ou se a pessoa merecesse alguma defesa.

E sim tenho que concordar que em alguns casos, não existe defesa, mas ai já vamos entrar um consenso de ética e moral e não quero me aprofundar muito neste quesito. Mas eu posso dizer que eu sou o tipo de pessoa que não sai jugando todo mundo por ai sem ter uma segunda versão sobre a história, ou pra ser mais exato, sem antes ouvir a pessoa envolvida. Sim eu sou assim, e convivo bem com isso, muito obrigado.

Você pode me julgar, pode me chamar do que for, eu posso compreender, mas não antes de você escutar a minha parte da história, e me deixar te convencer do contrário, acreditar em mim vai caber somente a você e não a mim, mas eu tenho certeza que eu terei a minha consciência limpa e dormirei tranquilo sobre qual que seja os seus questionamentos sobre mim, sabe por que? Por que eu fui sincero e verdadeiro, sempre serei assim.

Bom vamos ao verdadeiro motivo por eu estar escrevendo sobre tudo isso, tem um pouco haver com amizades e tudo o que eu falei sim tem, mas, mais com relacionamentos do que com tudo o que falei até agora. As pessoas julgam, olham o que está acontecendo no seu facebook, mas muito raramente alguém vem perguntar como você está. Mal sabem quais são as barras que você está enfrentando aqueles dias.

E nesses últimos dias, especialmente no ano passado, eu tenho me sentido muito cansado, e um pouco desmotivado, eu achava que era por conta da falta de tempo, que eu não tinha tempo de cuidar de mim mesmo e nem de fazer as coisas que eu gostava de fazer. Eu estava me sentindo estranho, mas sinceramente, eu achava que tudo isso era apenas cansaço, nada demais, e logo logo ia passar, no ano seguinte (2016) estaria planejando as coisas para viajar, e teria um novo motivo para me animar, e eu estava aguardando por isso e pensando em outras coisas, coisas que eu estava planejando para essa viagem, lugares a visitar e tudo mais.

Mas tudo parecia muito difícil, estou tentando mudar de emprego desde o meio do ano passado, e até agora nada. Me sentia um inútil, um fracassado que mal consegue arranjar um bom emprego.

Eu já me sentia um pouco assim por ter perdido um emprego no qual eu gostava, e tinha um ambiente legal para se trabalhar, eu estava me sentindo muito bem trabalhando neste lugar. Perdi esse emprego por dois motivos, um por um pouco de irresponsabilidade minha pois eu chegava atrasado, e o segundo motivo é por que não existia um trabalho de equipe ali, o jogo de ego era muito alto, e eu acabei me ferrando pois cometi esse erro. Foi aqui que essa história de se sentir um fracassado com relação a minha carreira começou. Quando eu fui demitido, eu não havia percebido, eu tentei não me abalar e ficar bem, encarar aquilo como um fato normal, e superar, mas eu não havia superado. Eu sabia que lá no fundo eu havia ficado decepcionado comigo mesmo, e abalado um pouco da minha estrutura.

Logo depois, um mês mais ou menos, eu consegui arrumar outro emprego em uma agencia pequena, tudo o que eu sempre quis na vida era trabalhar em uma agencia. Mas eu sabia que ali era uma agencia pequena, e que no começo eu só faria alguns trabalhos chatos, mais de 2 meses só fazendo trabalho de organização de arquivos em uma rede. A galera do trabalho era legal, curtia rock e ainda rolava um som o dia todo la pra ajudar a descontrair mais o ambiente. Mas eu não sabia que as coisas ali iriam piorar, suspeitava por conta de algumas conversas que ali não era um bom lugar, mas no momento era aquilo que eu teria até arrumar algo melhor.

Os problemas foram aumentando, atraso de salário começou a gerar stress na galera, e um pouco em mim. Porque eu digo um pouco? Bom eu estava tentando me enganar de que as coisas não estavam tão ruins assim, que “logo logo ia melhorar”. Mas não foi isso, até hoje eu ainda estou recebendo meu salário com atrasos, o de janeiro com mais de 1 mês de atraso, e eu nem sei se eu vou receber o salário de fevereiro.

Enquanto eu tentava me enganar, eu não contava essas coisas pra ninguém, nem pra minha namorada. Mas não era porque eu não queria contar, mas sim porque eu não havia percebido que eu estava assim, que eu estava mal. Eu não tinha mais paciência pra nada, não tinha motivação pra nada, não conseguia jogar vídeo game porque me sentia meio perturbado com isso. Estava tudo muito estranho, e eu não percebi o que estava acontecendo.

Eu só fui perceber a situação em que eu me encontrava, quando nós brigamos, e após isso ela decidiu terminar comigo. Foi uma briga por ciúmes, e um pouco de machismo meu digamos assim, mas tem um porem, eu nunca briguei, ou havia brigado com ela por ciúmes, nunca havia feito ou falado nada machista pra ela, até porque eu sou contra esse tipo de atitude e sei que ciúmes exagerado estraga qualquer relacionamento, e eu fui criado pela minha mãe e minha irmã, e minha mãe sempre dizia que o homem é sempre o errado, e sempre me disse pra eu nunca agir com machismo e respeitar e nunca magoar uma garota. Mas sim infelizmente aconteceu, e com isso meu mundo veio abaixo.

Me vi sem chão, sem nada, e a única pessoa que me importava, que me apoiava, que me dava força, estava ali me deixando, fiquei, e ainda estou totalmente sem rumo. Eu entendo os motivos dela, ela acabou ficando mal com toda essa situação que eu não soube cuidar, não soube identificar ou compartilhar. Não vou aqui colocar a culpa desse fim só nessa depressão que não me larga, tenho culpa nisso sim, mas é só 50%, e se eu pudesse concertar todos os meus erros, eu faria. Alias, eu tentei sim concertar todos os erros, ao menos fazer por onde não errar mais, e 

Eu não sou uma pessoa ruim, não sou um péssimo namorado, não sou um péssimo companheiro. Apenas ali naquele ano, naquele momento, eu estava passando por um momento difícil do qual eu não soube lidar, do qual eu nunca havia passado, e do qual eu não tive apoio algum, mas talvez essa falta de apoio seja por minha culpa, por não saber compartilhar meus sentimentos, e também por não ter identificado com antecedência que eu não estava bem. Mas a culpa não foi 100% minha.

Já estive em seu lugar, ao lado de uma pessoa que não tinha muitas responsabilidades na vida, que não fazia nada pra mudar, que deixava as coisas tudo pra fazer em cima da hora. Eu já estive no seu lugar, quando você chega à conclusão de que você não vê um futuro bom ao lado dessa pessoa. Já passei por isso e compreendo sua decisão. Mas acho que se realmente existisse amor verdadeiro, o fim não era uma opção, ainda mais dada as circunstancias. A solução neste caso era identificar o que estava errado e corrigir. Pois da minha parte nunca faltou amor, sei que eu não sou a melhor pessoa do mundo em demonstrar amor, sou péssimo nisso. Mas amor nunca faltou, abdiquei de muitas coisas só pra ter você ao meu lado, pra ficarmos bem, e ficarmos juntos. Isso é amor, isso é reciprocidade.


Quando o amor é verdadeiro, você tenta superar todas as dificuldades, tenta identificar o que gerou aquela situação e se for possível resolver, você resolve, e caso não seja possível, somente ai você pensa em desistir.





Obs: comecei a escrever esse texto em 16 de fevereiro de 2016 e só fui concluir ele no dia 23 de maio de 2016, o plano era postar ele no dia em que eu fosse viajar, mas infelizmente devido a correria acabei esquecendo. E hoje to aqui cheguei de viagem no sabado, almocei com a familia, depois fui direto pra uma festa, bebi, me diverti, e parecia que eu nem tinha ficado 6 meses fora, é ultimamente o tempo anda passando rápido demais.

Esse ano? Eu errei!

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Esse ano? Eu errei!

Por onde começar? Eu realmente nem sei mais. A minha memória anda tão fraca que não consigo lembrar nem metade das coisas que eu fiz este ano.

Acho que podemos começar por Dezembo/Janeiro de 2015, errei ao não querer escolher o lugar para onde iriamos passar o fim de ano. Eu não gosto muito de decidir as coisas, qualquer lugar pra mim é bom, sou do tipo que quem faz as coisas valerem a pena é você. Sem contar que vimos tudo em cima da hora, como tudo que eu faço na minha vida não é verdade?. E os perrengues dessa viagem? Haha, bom pra mim, tudo normal, nenhum perrengue, eu encaro tudo como aventura, porque se for pra ficar reclamando de tudo você acaba não curtindo nada. Esta ruim? Vamos fazer alguma coisa pra melhorar, algo que gostamos, qualquer coisa. Reclamar não resolve nada, o negócio é fazer.

Fevereiro/Março: estou aqui tentando lembrar, mas realmente, preciso fazer alguma coisa com essa memória fraca. Bom lembrei, passei o carnaval em São Roque com a Sahira, fomos para São luis do Paraitinga também, pra curtir o carnaval com nossos amigos casal Renata e Xavier. Mais alguns perrengues, mas pra mim estava ok. O único problema é que eu nunca fui de sair pra pular o carnaval, a única coisa que eu fazia era ir pra praia, e ficar andando no calçadão vendo a zuação da galera, sem contar que as únicas micaretas que eu fui na vida, sai de la sem pegar ninguém, e sem dançar nada hada, sou um fracasso eu sei.

Fui demitido de um emprego legal, com um ambiente bom, onde me trazia muitos benefícios. Posso dizer que fui prejudicado pela falta de organização da empresa? Sim eu posso. Mas também tem muito erro meu nessa história. Eu já não conseguia mais acordar cedo e chegar no horário para ir trabalhar. Eu não sabia o porquê, eu estava sentindo muito cansaço, não conseguia dormir cedo (mas até ai normal, eu nunca dormi cedo). Talvez seja a idade chegando e meu sedentarismo fazendo efeito. Eu precisava me exercitar, fazer alguma coisa pra melhorar meu condicionamento físico, mas saindo as 6 da manhã e chegando em casa quase 9 da noite, não me sobrava muito tempo pra fazer nada. Ao menos esse tempo em casa me deu um pouco de férias que eu precisava para dormir e descansar em um pouco.

Minha sorte que logo após um mês em casa, la pelo dia 23 de março (só lembrei dessa data porque anotei na minha mesa de trabalho pra eu não esquecer, talvez anotar as coisas que eu faço durante o dia pode ajudar com minha memória fraca, Meta pra 2016: anotar tudo o que eu faço pra não esquecer) eu consegui um novo emprego em uma agencia de publicidade, o emprego que eu sempre quis, ta certo que era uma agencia pequena, e eu sempre quis trabalhar em uma agencia grande e de renome. Mas para iniciar pra mim estava ótimo. A galera era tranquila, zueira, e ainda rolava um som alto pra gente curtir durante o dia. E graças a Deus todos na agencia curtiam Rock, os das antigas, não era praticamente o meu gosto, mas tudo que tocava eu curtia, rock é rock.

Mais um erro, em minha falta de organização e administração do meu salário, e do dinheiro que eu ganhei da rescisão, metade foi gasto só com alimentação no novo emprego, porque ali  eu não tinha direito a quase nada, somente vale transporte e meu salario. Eu poderia ter guardado essa grana que eu gastei com alimentação, e ter levado marmita todos esses primeiros dias de trabalho, pra economizar pra viagem que estávamos planejando. Mas eu preferi ir almoçar com a galera pra poder me integrar e interagir mais. Fazer de um fracasso anterior, algo melhor pra mim, conhecer novas pessoas no trabalho pra não ser antissocial, porque uma coisa eu aprendi, quando se entra em um novo emprego, ao menos a primeira semana você deve almoçar com a galera, porque é ali que você fica sabendo de tudo o que acontece na empresa. E assim aconteceu, fiquei sabendo de varias tretas recentes, que nunca tinham acontecido por la, mais um monte de problemas corriqueiros que traziam muito stress pra galera que trabalhava la.  Mal eu sabia que em breve eu seria contaminado por todos e ficaria também stressado por conta dos problemas, que só aumentariam, inclusive atraso de pagamento e total falta de comunicação com os funcionários referente a esse problema. Mas tirando esse problemas, a galera que trabalhava lá era muito legal e engraçada, compensava muito. E a experiência que eu ganhei la também me favoreceu muito pra minha carreira.

Abril: Fomos no Outback em são roque, no shopping novo pra conhecermos. Depois fomos dar uma volta em são bernardo (o que eu não faço ideia do que fomos fazer la, e eu só estou lembrando dessas coisas porque estou olhando as fotos no meu celular) onde tinha uma feira de food truck no parque da juventude onde tem as pistas de skate. Ahh e uma das coisas boas que eu mais fiz neste ano, foi virar um degustador de cervejas importadas e artesanais, o que levou grande parte do meu dinheiro haha, mas descobrir essas cervejas era uma das coisas que me dava prazer, uma das poucas coisas que me dava prazer neste ultimo ano.

Maio: Teve o casamento da Doll, comprei um terno, e modéstia a parte, fico muito bem de social, estou até pensando em ano que vem comprar mais alguns blazers pra misturar com as roupas que eu uso, pode ser que fiquei bom. O casamento foi muito legal, me fez sonhar ainda mais com o meu casamento com a Sahira. Esse mês também teve a comemoração do nosso terceiro ano de namoro, que foi muito gostoso, fomos comer fondue em um lugar bacana, e depois fomos para um hotel bacana. Eu adoro ir a hotéis em São Paulo, e acordar e ir pra janela, parece que estou morando ali, e isso me faz bem, gostaria muito de morar em São Paulo, mas ali próximo da zona sul, vila mariana e redondezas. Depois do café fomos andar no Ibirapuera e ver uma exposição de grafites. Ahh e cervejas e mais cervejas artesanais hehe.

Junho: Não teve muita coisa (pelo que vi das fotos), mas comemos muito e bebi muitas cervejas diferentes hehe, uma das coisas que gostávamos de fazer muito juntos era ir pra cozinha, ver receitas na internet e tentar, inventar. Era gostoso. Ah também teve o meu vicio por quadrinhos, sempre quis comprar e ler quadrinhos, e esse ano eu realizei um desses desejos que tenho desde criança. Era pra economizarmos esse ano inteiro, mas parece que eu, principalmente eu nunca conseguia, gastávamos muito com comida, com as coisas que queríamos fazer, e quando eu via, não me sobrava nada no fim do mês. Falta de organização minha? Em partes sim, na outra, eu queria aproveitar mais, não queria ficar me limitando e deixar de curtir as coisas que queríamos fazer. Se eu tivesse economizado mais, talvez esse ano tivesse sido bem pior. Também teve o dia dos namorados, ficamos de não dar presentes, mas a Sahira acabou me dando algumas cervejas artesanais e eu gostei muito. E muito tempo depois eu acabei não comprando nada, eu sei errei, mas como estávamos economizando achei q ela tinha entendido, mas tenho certeza que não, mas iria compensar em uma próxima data. Mais uma vez errei, deixei pra depois. Ficamos em casa nesse dia dos namorados, cozinhando e curtindo um ao outro, foi bom.

Julho: teve a festa julina dos Ribas, eu sempre gostei das festas defamilia, minha família é grande e a galera é sempre bem animada.  Mas nessa festa eu não sei, tinha algo faltando, não sei se era a falta da Sahira, que não pode ir, ou alguma outra coisa, só sei que não me diverti como eu fazia antes. Foi estranho, não sei dizer.

Agosto: Mais cervejas, quadrinhos, conhecendo um bar novo em são roque. E a festa de aniversario da minha vó, havia combinado de ir pra são roque com a sahira, mas minha tia falou que ia dar uma festa para a minha vó, porque ela havia pedido uma festa com bolo e tudo mais, a coitadinha esta um pouco debilitada e com Alzheimer,  e minha mãe disse pra eu ir pra não perder esses momentos com a família toda reunida. Fiquei com peso na consciência de não ir, desmarquei com a Sahira e fui no aniversario.

Setembro: tem o aniversario da Sahira, foi gostoso a mãe dela fez um bolo bem bonito e gostoso, eu comprei 2 presentes pra ela (pra compensar). Os amigos dela também fizeram uma festinha pra ela depois em um parque na paulista. E teve o ultimo show do Forfun minha banda favorita. O show acabou meio estranho, era um show de despedida de turnê, e parecia que eles ou não queriam se despedir, ou demonstrar que a banda estava acabando, o show simplesmente acabou. Senti estranho, mas foi muito bom o show. Mas eu não senti aquela emoção que eu sentia ao ir em um show deles, eu achei um pouco estranho isso também. Talvez fosse porque a essa altura no meu novo emprego eu já estava passando por um stress enorme  no trabalho por conta da falta de pagamento e atrasos, me foi prometido ser pago o vale refeição após 3 meses de experiência e até o momento nada de receber.

Outubro: as coisas pareciam muito estranhas pra mim, Sahira reclamava que eu estava distante, mas eu nada percebia. Pra mim estava tudo normal, tirando as dificuldades no trabalho e o stress, estava tudo normal. Mas não estava, eu estava perdendo o prazer de fazer muitas coisas, e eu não conseguia perceber isso. Eu não conseguia jogar vídeo game direito, eu tentava jogar residente evil, um jogo que eu gosto muito, e me sentia meio perturbado por conta do clima do jogo, tentei jogar também um jogo de guerra e sentia a mesma coisa. Achei tudo isso muito estranho. Parecia que eu estava me tornando uma pessoa fria, sem sentimentos, sem prazeres, mas achava que era só por conta do stress do trabalho e que logo logo isso ia passar. Mas não passou.

Teve também o aniversario da minha mãe num Karaoke, e eu também me sentia estranho. Consegui alguns freelas através de uma plataforma on line e isso me deu um pouco de animo. Eu estava procurando um outro emprego pra ver se as coisas melhoravam. Fui em uma entrevista em uma grande agencia, e eu tinha ficado super animado, pois a pessoa do RH que me contatou, entrou em contato comigo direto pelo linkedin, onde ela me encontrou, achei aquilo um máximo. Mas foi uma pena que até agora não me retornaram com uma resposta haha. Mas tinha me dado um animo fora do comum, se eu tivesse conseguido aquela vaga, talvez as coisas tinham melhorado, melhorado o meu humor, melhorado um pouco da minha qualidade de vida. Mas infelizmente aquele não era o momento. Ah teve também o aniversario da minha prima, onde eu já não estava me sentindo bem, e havia um clima hostil que me fez eu me sentir ainda pior.
Novembro: Acho que foi aqui que meu mundo caiu. Após uma discussão, motivada por ciúmes meu. Eu vi tudo desmoronar. Eu sei que eu sou impaciente, impulsivo, e as vezes grosso, por que quando alguma coisa me incomoda, eu falo a primeira coisa que me vem na cabeça sem medir nenhum pouco as minhas palavras, e nessa discussão este fato deve um peso enorme. Eu já estava cansado, estressado, desmotivado, achando que tudo em minha vida estava uma merda, eu tinha ido em mais de 10 entrevistas e não tive nenhum retorno positivo de nenhuma delas. Já estava me sentindo um fracassado. Não queria brigar mais, e decidir não ir até são roque pra brigar mais. Eu estava realmente cansado. Mas não queria terminar nunca quis. Mas ela achou que isso seria melhor pra ela, porque pra mim tem sido tudo muito ruim.

Eu já estava me sentindo estranho, mas não sabia dizer o por que. Eu estava me sentindo sozinho.

Depois que acabou a faculdade, eu posso contar nos dedos quantos vieram falar comigo, quantos vieram perguntar se eu estava bem, e cabe nos dedos de uma mão quem veio falar comigo, e ainda sobra, e quem veio foram apenas amigos desde a época da escola, que eu vejo até hoje.

Eu me perguntava, será que eu afasto as pessoas de mim? Será que eu afastei todos? Será que eu devia me reaproximar? Será que tudo isso é culpa minha?

E eu percebi que sim, em grande parte isso é culpa minha, o fim do namoro é metade a minha culpa, eu estava passando por um momento difícil e não soube administrar, mas nem tudo era minha culpa, caberia um pouco mais de compreensão pra perceber que eu estava passando por um momento ruim, que nós dois estávamos passando por um momento ruim, e que devíamos resolver juntos.

Infelizmente foi só depois do baque do termino, que eu percebi, e disse pra mim mesmo: Pera ai tem realmente alguma coisa errada com você Ribas, você não é assim. E realmente tinha, eu ainda não tenho certeza sobre o que é, talvez seja somente stress do trabalho, talvez seja depressão por tudo que aconteceu. Eu não sei, não tenho como confirmar ainda. Mas já estou providenciando isso. Só posso dizer que eu estava me sentindo muito mal, e sozinho, sem perspectiva nenhuma de melhora de vida, parecia que tudo que eu me dispunha a fazer, eu iria fracassar.

Lá pro final de novembro, comecei a chamar alguns amigos da faculdade pra sair. Porque se eu que em partes tinha afastado alguns deles, e eu estava sentindo falta, eu teria que tomar a iniciativa de me reaproximar deles. E assim fiz, chamei os grandes amigos da fapcom, pra tomarmos uma cerveja como nos velhos tempos (como se eu fosse muito velho haha). Antes desse fato acontecer, o Daniel me chamou pra ir no sarau da Fapcom, onde la eu encontrei vários amigos da faculdade, como a Barbara, o Xavier, e o Daniel, que são um dos mais importantes pra mim. Eu fui me distrai, beber, jogar papo furado, foi bom, mas ainda sim me sentia estranho. Depois ir pra casa sozinho me deixava bem pior depois. Enquanto eu estava ali conversando e me distraindo eu estava bem. Mas era só ir pra casa que eu ficava muito mal, por causa do namoro. Teve esse momento de descontração, que me fez muito bem, mas esse mês todo eu fiquei muito mal, foi o pior mês do ano.

Dezembro: Mês que teve a Champions league Fapcom, fui sozinho, não sabia quem eu iria encontrar la, fazia muito tempo que eu não via a galera toda da faculdade, e olha que eu conhecia muita gente na faculdade. Andei feito um camelo pra chegar la porque não sabia onde ficava direito, achei que era em outro lugar hehe, mas fui pois eu precisava sair e me distrair. Mas chegando la encontrei alguns conhecidos e amigos, encontrei o Gui, o Fred, e o Daniel. Foi muito legal ver toda aquela galera da faculdade, interagindo, se na minha época tivesse mais pessoas, e toda aquela interação, a faculdade teria sido bem mais divertida (mas eu me diverti também na época da faculdade, e muito), até os professores tinham um time, achei sensacional isso. Eu bebi, vi os jogos, conversei com alguns, me diverti, galera toda foi pro bar, e foi legal. Percebi que eu precisava disso, era isso que eu fazia pra me distrair, sair com os amigos pra beber, fazer qualquer coisa, acho que não devemos abandonar os nossos amigos só porque estamos namorando, mas tudo tem sua medida e toda a atenção deve ser dividida, porque isso faz falta no dia a dia, ajuda a você não cair numa rotina estressante e monótona. Não que eu esteja reclamando do meu namoro, longe disso. Mas muitas pessoas fazem isso, e sinceramente, ninguém devia fazer, têm que haver compreensão de ambos, os dois precisam dos amigos. Isso é indiscutível.

Enfim dezembro, tem u CD de uma banda, Reação em Cadeia, que me faz lembrar muito essa época do ano, e dezembro passado em especifico. Eu estava aqui me perguntando se este era o pior ano da minha vida, e cheguei à conclusão que não. Foi um momento difícil sim, péssimo, horrível, e ainda estou mal com tudo o que aconteceu. Mas eu já passei um ano terrível, que foi muito pior do que esse, mas não vale apena aqui explicar o que aconteceu, pra não me expor muito, até porque as coisas que eu disse até aqui dizem a respeito somente de mim, muitas coisas eu não contei, para não expor ninguém.

Mas enfim dezembro, foi o mês em que eu ainda estava me sentindo muito mal, eu estava com uma dor no peito, do lado esquerdo, que não passava nunca, e desde o fim de outubro pra agora que eu essa dor não passava.

Dezembro, finalmente chegou minhas férias, tão desejada nos últimos dias, pra ver se eu conseguia dormir direito e relaxar. Dezembro foi o mês pra eu literalmente relaxar, se encontrar novamente comigo mesmo. Eu precisava me acalmar. Precisava me distrair.

Teve finalmente o encontro com meus amigos da Fapcom, finalmente depois de quase ou mais de 2 anos eu vi o Victor, meu parceiro na faculdade de muitos trabalhos e amizade durante todo o curso. Eu ia na casa do meu melhor amigo Johnny pra gente conversar, trocar uma ideia e fazer qualquer coisa pra gente se distrair. Fomos no centro comprar as memórias pro meu computador.

Até que fiz bastante coisas nesses últimos dias de dezembro. Até raspei minha cabeça nas laterais, pra fazer um moicano descente, coisa que eu sempre quis fazer mas nunca tive coragem, por medo de ficar uma bosta, ficou uma bosta, tudo torto, mas ficou legal, eu curti haha.

E o melhor desse fim de dezembro foi a minha viagem pra São Tomé das Letras, com a Barbara, o Xavier, o Daniel e a Nayara. Foi a viagem mais roots, e mais fodas que já fizemos em todos esses anos, tudo tranquilo do jeito que eu gosto, e do jeito que nós quatro gostamos. Sem combinar nada, sem planejar nada, e simplesmente ver um lugar pra dormir e dizer: vamos? Demoro, tamo junto! Foi sensacional, conhecer a cidade que tem uma vista e um mirante maravilhoso, fazer algumas loucuras tirando fotos. Conhecer a estrada Real e as cachoeiras ao redor. Foi tudo muito bom. Eu estava realmente precisando disso. Precisando de amigos, e eu queria fazer um pedido principalmente a vocês que foram comigo nessa viagem, e a quem estiver lendo esse texto: Não esqueçam seus amigos, talvez aquele cara que esteja meio distante, que não esta falando muito com você esteja precisando de uma conversa, esteja precisando que alguém pergunte como ele esta, esteja precisando apenas de um bom dia, precisando de umas cervejas e jogar conversa fora. Muitos reclamam de não ter tempo para ver os amigos, mas todos temos tempo sim, só basta querer, e reservar esse tempo pros seus amigos, que pra tudo da pra se arrumar um tempo.

Bom acho que é só isso, que me aconteceu esse ano, apesar da memória ruim, graças as fotos que tenho no celular, consegui lembrar de muita coisa. Outras nem tanto, sei erro meu, mas pretendo no ano que vem cuidar um pouco mais da minha memória pra ver se ela melhora. Uma das minhas primeiras metas do ano é criar um diário, li em algum lugar que isso ajuda e muito em melhorar a sua memória, ao escrever no fim do dia sobre o que aconteceu.

E o que eu espero de 2016? Não muitas coisas. Espero resolver minha vida pessoal e profissional, muitas coisas ainda estão por vir e mudar minha vida completamente. Planos que eu havia traçado enquanto eu namorava ainda continuam, sozinho talvez, ou quem sabe voltamos, eu não sei, só o tempo vai dizer. Mas deus sabe o que esta no desejo do meu coração e vai providenciar o que deve ser melhor pra mim. Ultimamente nada tem me surpreendido, e esperar que as coisas aconteçam é um fato que eu já venho pensando a muito tempo que não resolve nada. Temos que dar a cara pra bater e fazer acontecer.

Ah e pra concluir, respondendo a pergunta se esse ano eu errei, errei muito. Parte desses erros não pude controlar por fatores externo. Mas se eu observar, não foi tão ruim assim. Já vivi coisas muito piores, apesar de estar mal com o que aconteceu neste ano, de ainda estar mal. Estou tentando me reerguer.


E meu lema pra 2016 será esse: Dar a cara pra bater e fazer acontecer.

Um Olhar

segunda-feira, 21 de maio de 2012





                Belos olhos castanhos claro, que me olham com ternura. Um olhar de compaixão, um olhar que espera o mesmo dos meus olhos e ao olhá-los procura esse mesmo olhar.

                E o que me resta? Apenas sorrir e retribuir a esse olhar, que nos últimos tempos tanto me fascina, me traz paz, confiança, me faz com que eu me sinta bem.

                Um belo rosto com traços finos, lábios carnudos e um sorriso que sempre me hipnotizam, me deixam com uma vontade louca de beijá-la.

                Basta olhar no fundo de seus olhos e sentir toda a sua sinceridade, um olhar que está disposto a arriscar sem medo. É tudo aquilo que eu queria, muito mais do que eu preciso.

Saudades

sexta-feira, 16 de março de 2012





                Sinto saudades de tocar o meu violão, de tocar músicas que me fazem lembrar você, me fazem lembrar alguns momentos da minha vida, momentos que fiz questão de guardar com essas canções, para que cada vez que eu as tocasse ou as ouvisse, eu me lembraria como se fosse ontem.

                Sinto saudades de momentos que nunca vivi, e que ainda continuo buscando incansavelmente, pois a saudade é maior do que as decepções, a vontade de estar ali novamente sobre o brilho da lua ao lado da pessoa amada é muito maior.

                Sinto Saudades da infância, e de quanto era feliz naquela época e não sabia, não tinha que me preocupar com as coisas que vivo hoje. Não tinha hora pra dormir, e nem tantas obrigações, dormir a tarde toda após o almoço, escutar música o dia inteiro, e parar somente para assistir alguns desenhos animados.

                Sinto saudades das coisas e pessoas que perdi, e que não dei o seu devido valor no momento certo, ver o tempo passar e não poder mais participar daquilo que perdi é um tanto quanto frustrante.

                Saudades nos faz sentir vivos, de querer continuar vivendo e continuar a sentir saudades de momentos bons que vivemos. Dizem que recordar é viver, e é mesmo, é como se pudéssemos matar essa saudade.

A Saga de um Herói

domingo, 12 de fevereiro de 2012


     Essa vai ser uma nova série que estou criando para o meu blog, sempre tive vontade de escrever uma história de super-heróis, mas pegando bastante da verdadeira realidade vivida pelos adolescentes, e não aquelas coisas fúteis que vemos em todos os seriados americanos.
   Hoje estou postando a primeira parte, ainda estou escrevendo, e fazendo pesquisa para complementar a história, e conforme vou escrevendo vou postando aqui no blog, então fiquem ligados que em breve vou postando coisas novas sobre esse novo heroi.




    Um garoto normal, 14 anos de idade, o começo, simplesmente o começo de tudo e de sua adolescência. Vive em uma cidade que ele mesmo não gosta das pessoas que habitam nela, por tratar-se de pessoas diferentes do seu modo de ver, agir e pensar. Outros adolescentes que só sabem destruir aquilo que a sociedade tem para oferecer, e ainda reclamam que o lugar onde moram é ruim, e por que será?

    Ele sempre teve aquela vontade de mudar o mundo, de fazer e acontecer, de fazer justiça com as próprias mãos, mas infelizmente as suas mãos eram fracas, e por mais que ele queria surrar todos àqueles valentões da escola, e todos aqueles que destruíam a cidade, algo em seu consciente dizia que somente aquilo não ia resolver todos os problemas do mundo.

     - Mas, fora toda essa revolta, sou um garoto normal, alias, normal não, eu odeio ser normal. Mas tudo bem, vocês vão perceber. Bem moro com a minha mãe e a minha irmã. Meu Pai? Hum, acho que ele só Deus sabe onde ele está.  

     - Ah, quase esqueço, eu sou Gabriel Quedar, meu nome é um tanto quanto estranho, Gabriel é um nome de um anjo, e Quedar é o nome de um filho de Ismael, que é filho de Abrão, que habitava em tendas escuras. Meio contraditório não? Um nome bom e um ruim, minha mãe diz que o nome é por parte da família do meu Pai, uma linhagem antiga de uma família religiosa (apesar de não ser tão religioso assim). Mas como deu pra perceber não sei muita coisa sobre ele.

     - Chega de falar sobre minha família né? Bom,  aqui Estou em um fim de tarde, em uma das estações do ano que eu mais gosto: O Verão. Férias, e cada vez mais próximo do meu aniversário. Gosto muito de ir à praia sempre que tenho a oportunidade, não sou de uma família rica, com alguns apertos, sim, nunca faltou nada em casa.
    - É nessas tardes de verão que eu gosto de ficar sozinho, e fazer o meu programa favorito: Subir no telhado da casa e ficar admirando o céu, e viajando nas varias formas que as nuvens formavam. Estava somente eu ali, sentando em um banquinho que eu tinha levado para cima do telhado, e aquela brisa leve de verão, refrescando nem que fosse um pouquinho, o meu corpo, e fazendo o meu cabelo bagunçar. 

    - Minha Mãe sempre me dizia pra quando eu subisse no telhado, para eu tomar cuidado, e não chegar muito próximo da beirada, pois a nossa casa era muito alta (onde moravam, não somente eu, mas parte da família do meu Pai, tios, tias e primos, era uma espécie de um cortiço com varias casas). Mas eu sempre gostei de viver perigosamente, criar as minhas próprias aventuras.

    - Caminhei até a beirada do telhado da casa, o sol quente banhava tudo  a minha volta, havia poucas nuvens no céu, e aquela leve brisa de verão continuava refrescando aquele calor intenso. 

    - Ali em cima eu podia ver o bairro todo, uma escola, as fábricas, mercearias, lojas e etc. Eu adorava aquela vista, e a noite, eu achava tudo mais bonito com as luzes da cidade, ás vezes ficava horas olhando da janela da minha casa, esperando a hora do jantar.

    A brisa de verão continuava, e Gabriel não notava, mas aqueles ventos que o refrescava, aumentavam sua força repentinamente. Ele já estava na beirada do telhado quando olhou pra baixo e sentiu aquela tontura de quando se olha de um lugar tão alto, e se desequilibrou com a ajuda do vento que bateu em suas costas. Tentou balançar os braço para recuperar o equilibro, mas foi em vão... Gabriel começou a cair de uma altura de mais ou menos uns 10 metros...

    -Sabe aquela famosa história de que quando você está próximo da morte, você vê a sua vida inteira passar em sua mente? Então é mentira isso não acontece... Brincadeira é verdade, infelizmente ali, a mais de 10 metros de altura vi toda a minha vida passar na minha frente. Quando eu era Bebê e uma visita ao zoológico. Minha infância e as brincadeiras de rua, paixões platônicas e tudo mais. É eu sou muito novo então não aconteceram tantas coisas assim, e exatamente por isso eu não queria morrer assim, não tão rápido, sempre achei que tinha muitas coisas para realizar, tanto na minha vida quanto para outras pessoas, de alguma forma, poder ajudá-las...Tudo aconteceu tão rápido...

    -A adrenalina era tão grande, que eu nem conseguia gritar. Quando juntei forças pra emitir algum som, eu já estava a dois metros de distância do chão...

    - Senti algo tão forte segurando a minha mão, que pensei que meu braço ia ser arrancado do meu corpo. Quando olhei para baixo, eu tinha parado de cair e meu corpo balançava levemente. Meu coração ainda batia freneticamente, e eu ofegava e suava muito. Olhei para cima, e meus olhos não acreditavam no que viam. Com minhas emoções a flor-da-pele não conseguia distinguir muitas coisas.

    Mas aqueles olhos castanhos extremamente claros, com um olhar sério, penetrante, mas que de alguma forma te acalmava, com uma voz firme e acolhedora disse:

    -Calma meu jovem xará, ainda não é a sua hora, você anda tem uma missão a cumprir nesse mundo.

    Eu não acreditava no que via, com os nervos e sentimentos estourando em minha cabeça, tudo começou a ficar escuro, meu corpo ficando mais mole do que já estava, e desabei... Acabei desmaiando.





Continua....

Um Gole Pra Esquecer

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


   Um copo, e nada acontece. As pessoas estão animadas e aquele primeiro copo é somente a chave na ignição.

   Segundo copo, a chave vira, o motor liga e as coisas começam a ficar mais animadas, e você não quer tirar o pé do seu acelerador.

   Terceiro copo, o mundo começa a girar, as pessoas estão mais animadas, descontraídas, e aquele novo mundo girando, parece estar aberto a todas as possibilidades.

   Quarto copo, e aquele mundo está girando em uma velocidade maior, você se sente mais leve, as pernas bambas, e você começa a se sentir o bobo da corte, e deseja ser o centro das atenções, ou não, pode acontecer de você se sentir solitário, confuso, desanimado.

   E o mundo não para de girar...

Mais um Ano

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

    Bem em comparação ao ano passado, digamos que esse ano foi bem tranquilo, só tirando o stress que eu estava de trabalhar com telemarketing, mas tirando isso foi tudo muito bom, sem grandes complicações e com algumas superações.


    Janeiro: Passei o ano novo na praia, como sempre, mas em um lugar diferente dessa vez, Riviera de São Lourenço, foi muito bom, tirando que meu amigo Johnny me fez andar pra caralho no dia que a gente chegou, e nem curti muito a virada do ano porque eu estava cansado.
    Mês do meu aniversário, e como sempre acho que não fiz nada, alias nem lembro (e olha que no post do ano passado eu falei que iria mudar isso haha), mas um dia eu consigo.

    Fevereiro: Teve a famosa festa no Baldinho da Tami, que simplesmente foi uma das melhores festas do ano, que ficou marcada na memória, piscina, violão, cerveja, churrasco, a galera da facu, jogo da verdade e desafio (renderam boas risadadas), passamos a madrugada conversando, até que todo mundo dormiu no calabouço da casa da Tami hehe.


    Março: Começo das aulas, e uma das aulas que eu mais me apaixonei foi a aula de fotografia, ainda quero comprar a minha maquina profissional.  Mais festas, pizzada na casa do Glauber, só a galera da facu e alguns amigos do Glauber, foi muito bom.
    Tomei o maior fora da minha vida (foram poucos não gosto de arriscar), e após isso escrevi um dos melhores textos do meu blog (Montanha Russa).


    Abril: Mais festas, tequilada da FAPCOM, só os loucos, me diverti muito, bebi muito, e teve até briga no role, coisas que só a nossa turma da faculdade apronta.
    Não me lembro de ter feito muitas coisas em nesse mês, me lembro de estar esperando grandes lançamentos dos novos cds das minhas bandas favoritas, como o “Depois de Um Longo Inverno” do CPM 22, que veio com uma cara nova no seu som, o cd “Alegria Compartilhada” do Forfun com suas letras positivas e inspiradoras, e o “Wasting Light” do Foo Fighters que chegou como o melhor disco de rock do ano. Eu estava precisando de novas musicas pra minha trilha sonora da vida. Ahh eu torci meu pé também e fiquei 8 dias afastado do trabalho.


    Maio: Depois de um bom tempo sozinho, disse pra mim mesmo que não ia colocar freios em meus sentimentos, percebi que é sempre bom ficar aberto a novas possibilidades, novas emoções. E aconteceu, conheci alguém legal e acabei me apaixonando, assuntos e gostos em comum, quase o mesmo estilo de vida, exceto pela história de vida que nos diferenciávamos, foi maravilhoso, mas acabou. Foi como toda paixão, intensa e passageira, curti cada momento.

    Junho: Larguei meu trabalho de telemarketing pra começar a estagiar em uma empresa de marketing, acho que foi uma das minhas conquistas desse ano que mais me animou, pois eu não via a hora de sair do meu antigo trabalho, já estava cansado de trabalhar sempre na mesma coisa, e telemarketing é aquela rotina chata.

    Julho: Mais uma festa, mas desta vez festa Julina na casa do Glauber, nem preciso dizer que bebi muito e que foi muito boa. Teve o encontro do pessoal do colegial no caravanas, foi muito engraçado.  E fui pra praia com meu primo, pra dar uma relaxada.

    Agosto: Interagindo bastante com o pessoal que veio da manhã pra noite lá na faculdade, e muitos já entraram no meu circulo de amizade.  Teve o trote nos bixos do meio do ano, só conseguimos pegar alguns, mas rendeu 250 só de cerveja. Me diverti muito esse mês.

    Setembro: Show do Scracho no Hangar 110 muito bom. Teve a transmissão do Rock in Rio pelo multishow, e fiquei assistindo deitado no sofá. Fui mandado embora do estagio por corte, cortaram todos os estagiários.

    Outubro: Mesmo sem emprego, foi um dos melhores meses do ano, foi o mês em que eu comecei a me aproximar da Anne, uma garota da faculdade com uma simpatia imensa, ótimo senso de humor, e que me fazia rir muito quase todos os dias, ela foi uma das pessoas este ano que se tornou muito importante pra mim. E foi lá pro fim do mês que realmente aconteceu, quando vi, mais uma vez estava apaixonado, não que eu saia por ai entregando meu coração pra qualquer um, tanto porque eu não gosto de ser só mais um, mas foi totalmente diferente, tão iguais e tão diferentes, acho que isso que me fez gostar mais dela.
    É muito bom estar aberto para todas as possibilidades, hoje eu não me preocupo mais se vai dar certo ou não, a minha única preocupação é em não poder tentar, não ter nem insistido em algo, e hoje aprendi que “O que se leva da vida, É a vida que se leva”.
    Teve a gravação do nosso projeto de produção audiovisual da faculdade, que foi um trabalho que fiquei muito orgulhoso em fazer.    E baladas e mais baladas hehe.

    Novembro: Festa a fantasia na casa do Rudson, em comemoração ao aniversario dele e do Kaue, a festa foi muito boa. Provas, e fim de mais um semestre, galerinha da faculdade alucinada no ultimo dia de provas, no bar, fui muito engraçado, e divertido.


    Dezembro: Enfim Dezembro, essa frase me fez lembrar um CD da banda Reação em Cadeia, que foi lançado esse ano, e que se tivesse sido lançado no começo de dezembro do ano passado ele faria muito mais sentido para mim, sabe quando você escuta uma musica, de desabafo, de encerramento de um ciclo? Foi assim que me senti quando escutei aquele CD a primeira vez.
    Agora estou aqui, no final de mais um ano, e mais um ciclo da minha vida, e peguei gosto por escrever essa retrospectiva do meu ano, pois assim posso ver e rever algumas coisas que fiz.
    Estou aqui as 01:54 da madrugada do dia 28/12/2011, terminando de escrever, e já com as malas prontas pra mais um final de ano na Praia, dessa vez o destino é Ubatuba, e com os meus amigos da faculdade, será memorável essa viagem, sairei de casa a noite, e ansiedade só aumenta.


    O texto já tem duas páginas hehe, mas pra finalizar, deixo aqui uma musica que fez muito sentido pra mim enquanto eu escrevia esse texto durante essas duas semanas.


    O que se Leva da Vida é a Vida que se Leva – Tulio Deck e Paulo Miklos

Um Beijo

quarta-feira, 16 de novembro de 2011



                Os melhores beijos acontecem quando você menos espera. Quando você sente atração por uma pessoa à primeira coisa que você pensa, é como será beija-la a primeira vez, cria expectativas, fica imaginando varias situações em sua cabeça.

                Mas dessa vez foi diferente, não criei expectativas, não fiquei imaginando situações, apenas deixei as coisas acontecerem naturalmente, acho que essa foi a magica de tudo.

                Estávamos na pista de dança ao som de uma banda indie rock que eu nem sabia o nome, eu sinceramente nunca gostei muito desse estilo de rock, e nunca me imaginei dançando rock, mas algumas bandas neste estilo, ligada a um bom amplificador faz você sentir vontade de dançar, dançamos e nos divertimos muito, à noite me parecia que a cada momento seria memorável.

                Foi quando ela virou de costas para mim, e eu a abracei, fiquei ali curtindo aquele abraço maravilhoso, e lentamente fui movimentando o meu rosto sobre o seu ombro até chegar a seu pescoço, levemente beijei o seu rosto, e passeei com meus lábios até chegar próximo ao seu ouvido, e com uma leve mordida em sua orelha, ela se virou de frente pra mim, toda charmosa com aquele olhar penetrante, passei minha mão pela sua cintura e puxei seu corpo junto ao meu, sorri para ela, me aproximei e a beijei.

                Um Beijo Maravilhoso, do qual eu nunca havia sentido imenso prazer em receber, sabe quando você encaixa uma peça de lego tão perfeitamente, e era justamente esta peça que faltava para você terminar o seu castelo? Senti-me completo, extasiado, foi tão bom que parecia um sonho, um sonho realizado ali mesmo naquela pista de dança, com uma garota maravilhosa. Aquela noite parecia que nunca ia acabar.

Amizade?

terça-feira, 4 de outubro de 2011



Aparentemente, as pessoas gostam de você pela pessoa que você é, pelas coisas que você fala, e suas atitudes, que surpreendem as pessoas.

Mas as pessoas só estão preparadas para serem surpreendidas até certo ponto, elas podem gostar de você por algum motivo, adotando assim você como uma pessoa que ela goste. O problema é que elas não conhecem você direito, e conforme você vai mostrando suas opiniões e atitudes, elas acabam chegando à conclusão de que não gostam tanto assim de você, só que elas não querem parar de gostar de você, e elas começam a dizer para você mudar o jeito que você tem que ser. 

Muitos dizem ser o seu melhor amigo, mas na hora em que se tem um problema, você realmente descobre quem são os seus reais amigos. São exatamente aqueles, que você não precisa dizer que está com algum problema, ele vai perceber, são aqueles que se estiverem incomodados com alguma coisa, vão sempre ter coragem pra te dizer na sua cara, sem medo. 

O verdadeiro amigo é aquele que diz: “estou aqui para o que você precisar, mesmo eu não podendo ajudar, pode contar comigo”. É aquele que quando você está depressivo, ele arruma um jeito de você esquecer o ocorrido, e se divertir de outra forma, faz com que sua tristeza vire um sorriso.

Há quem diz que não existe amizade entre homem e mulher, que sempre existe uma segunda intenção tanto de uma parte ou da outra. Mas eu não concordo com esta afirmação, acredito sim, que de uma grande amizade pode surgir um grande amor, mas pode existir uma cumplicidade entre os dois, que pode levar apenas ao amor de uma simples amizade, um respeito e admiração de irmãos entre os dois.

Conte nos dedos, usando apenas uma mão, e se ainda restar dedos sem contar, posso garantir, que são todas as pessoas que você pode considerar seus grandes e verdadeiros amigos.








Hey Quero Dizer Que Você Pode Contar Comigo!
E Quando Enfraquecer, Quem São Seus Reais Amigos??

Eu Vou Tentar

sábado, 27 de agosto de 2011


Já faz algum tempo em que sai de casa cedo, sem saber se eu ia Voltar. Eu caminhava entre os carros, estava decidido a deixar a vida me levar, queria ser feliz, longe de tudo aquilo.

E mesmo que eu seguisse um caminho diferente, que me aproximasse de mim mesmo, e me afastasse de você, eu ia tentar.

Eu sigo o meu caminho sozinho, não tiramos muitas fotos juntos, mas para cada lembrança uma canção eu tenho para recordar cada momento.

E sempre que eu tocar essas canções em meu violão, irei lembrar e reviver tudo de novo, e irei tocar e cantar uma dessas musicas em sua homenagem, pra você ter algo de mim.

E sempre que você estiver sozinha em uma tarde de domingo, lembre-se de sorrir, do que foi bom, lembre-se: eu vou tentar, eu vou tentar.

Eu vou tentar fazer você feliz, nem que seja pela ultima vez.
Fazer você sentir tudo como na primeira vez, mas não por mim, e sim por outro alguém, um novo amor.


Hoje eu saio cedo,  sem saber se vou voltar......já se faz mais de um ano em que eu caminhava entre os carros , sem saber se eu ia voltar, decidido em deixar a vida me levar, querendo ser feliz.

E hoje eu me pergunto, se quando eu dizia que ia tentar fazer você fazer você feliz nem que fosse pela ultima vez, e me pergunto, realmente consegui?


Momento Sublime

terça-feira, 31 de maio de 2011



            A umas duas semanas mais ou menos, conheci uma garota incrivel, estilosa, linda, tem um sorriso maravilhoso e encantador. 
            Alem de todas essas qualidades, ela canta e toca maravilhosamente bem, quando a escutei cantar a primeira vez, me deu até um arrepio, e toda vez que ouço ela cantando eu aind asinto esse mesmo arrepio.
            É estranho, mas ao mesmo tempo é legal, sinto que a conheço um bom tempo, me dou muito bem com ela,  as nossas conversas fluem naturalmente, temos muitas coisas em comum.
            E foi hoje, que meio sem jeito e sem muita graciosidade com as palavras, que falei pra ela que estava muito afim dela, ainda sem jeito me aproximei e a Beijei.
            Um beijo suave, doce e carinhoso, momento Sublime que me deixou ainda mais conectado a ela.

            Acho que pela primeira vez, sinto medo de perder alguem!

Escrito dia 04/05/2011 - Diario Pessoal.

Montanha Russa

sexta-feira, 25 de março de 2011


Uma das piores sensações de uma montanha russa, não é ela em si, mas sim o tempo no qual você passa esperando na fila, ainda mais quando é a sua primeira vez.

Só em olhar para aquela estrutura fantástica e extremamente alta, você logo sente aquele frio na barriga, um embrulho no estomago que muitos dizem que está sensação é como ter “borboletas no estomago”, e o que te dá coragem para entrar na fila é a sua beleza, que te atrai e te faz pensar que a emoção será melhor que o medo de enfrentá-la.

Quando você finalmente entra na fila, não tem mais volta, aqueles pré-sentimentos se multiplicam e mais outros são somados, as “borboletas no estomago” aumentam de volume, suas pernas ficam bambas, suas mãos ficam ligeiramente suadas, juntamente com o restante do seu corpo e você sente uma ligeira fraqueza.

A cada vez que os trens desabam pelos trilhos, fazem o chão tremer, e você sente o seu coração desabar assim como o trem, e suas pernas parecem piorar com o tremor no chão.

E então metade da fila percorrida, você se pergunta: “O que eu estou fazendo aqui? Você tenta rir pra disfarçar o nervosismo, mas parece inevitável, mas você acaba rindo de si mesmo por conta da situação.

Mas você segue em frente, pois como disse anteriormente, não tem mais volta, e se você desistir as pessoas irão passar a sua frente, e você não irá descobrir qual seria a emoção de descer em alta velocidade por aqueles trilhos enormes em alta velocidade, não saberá se vai ser bom ou ruim e você pode perder essa grande oportunidade de descobrir.

Finalmente chega a sua vez, desistir não é mais nem uma opção, você sabe o que tem que fazer, mas não quer fazer, por medo, insegurança, mas você está tão emocionalmente abalado, que você age por impulso e não por si mesmo, e embarca no trem sem pensar 2 vezes.

O trem começa a sua subida, a vista La de cima é maravilhosa, e isso até te faz ficar mais calmo, quando o trem começa a descer o seu primeiro impulso é se segurar, mas quando o vendo começa a bater em seu rosto e a velocidade aumenta, você se sente livre, joga os braços pra cima pra aumentar a adrenalina e a sensação de liberdade.

Em questões de segundos, praticamente, o percurso do trem acaba e você nem se lembra mais de todos aqueles sentimentos que antecederam a sua chegada até ali, a adrenalina ainda corre pelo seu sangue, você dá gargalhadas sem mesmo saber o porque, e bate aquela vontade de fazer tudo de novo, por Amor, por prazer de sentir na pele todas aquelas emoções novamente, pois isso é viver, se arriscar, mesmo com a incerteza do que se vai encontrar..........



.......E foi assim que me senti quando disse a ela tudo que eu sentia, me senti como se tivesse acabado de sair de uma Montanha Russa.

A Máquina do Amor

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Homem Criou a Máquina

A máquina não sente amor, ódio, ou medo; não sofre de úlceras, ataques do coração ou distúrbios emocionais.

Talvez a única chance de o homem  sobreviver seja tornar-se máquina.
Alguns homens conseguiram isso.
Maquinas que passam por homens muitas vezes dirigem sociedades - os ditadores são  máquinas de força em seus países. Um artista devotado pode transformar-se numa máquina de talento.
Por vezes, essa evolução ocorre sem que o homem se dê conta.
Talvez aconteça da primeira vez em que ele diz: “Sinto-me ferido” e o seu subconsciente retruca: “Se eu abolir todo o sentimento da minha vida – nunca mais poderei sentir-me ferido!”.
Amanda teria rido, se lhe houvessem dito isso a respeito de Robin Stone – por que Amanda estava apaixonada por ele.
Robin Stone era um belo homem.
Sabia sorrir com os lábios.
Sabia pensar sem emoção.
Sabia amá-la com o seu corpo.

Robin Stone era a Máquina do Amor.

Prefacia do livro A Máquina do Amor – Jacqueline Susann – 1969

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Quando conheci Robin Stone, simpatizei-me com sua atitude e sua sinceridade exagerada com as mulheres, sem se importar com o sentimento que elas tinham por ele. Na verdade Robin Stone importava-se com os sentimentos das mulheres com quem ele saia, ele não queria que elas sofressem por ele, ele queria ama-las, mas somente naquele instante, naquele momento, não queria se envolver, até porque isso seria um pouco improvável, pois por algum motivo, Robin parecia não ter sentimentos, seu olhar era frio e distante, ele mesmo nem pensava em casamento, achava que as pessoas não precisavam de ninguém, principalmente ele, não precisavam se prender a ninguém, apenas a si mesmas, Robin Stone era um homem livre, e queria continuar assim e fazer o que bem entendesse de sua vida.
Robin era um mistério para as mulheres, ele sabia o que era amor, mas sabia disso somente quando estava na cama com uma mulher, após possuí-las, ele simplesmente voltava a seu jeito frio de ser. Quando saia com uma mulher, gostava de passar a noite com elas, se elas tentassem sair por algum motivo, ele logo insistia para que eles passassem a noite juntos apenas dizendo: “Quando vou pra cama com uma garota, gosto de dormir com ela”, mas subconscientemente era o seu lado solitário falando mais alto.
Sua autoconfiança também era exagerada, creio eu que poderia ser devido a sua beleza, muitas mulheres caiam aos seus pés, e o achavam muito atraente e dariam tudo pra sair com ele, e tenho que confessar, ele era um cara bonitão, tem o olhar frio, mas conquistava qualquer mulher apenas com o seu sorriso. Sua sinceridade exagerada era bem aparente quando as coisas não iam do jeito que ele gostava, ou iam contra a sua vontade, ele era capaz de mandar a garota ao seu lado ir pra casa, só pra fazer o que ele queria.
E como bebia, sinceramente, quando nos conhecemos no bar, foi a primeira coisa que eu reparei, ele pedia somente um copo grande com vodca e gelo, e bebia vários copos, até uma ou duas garrafas se estivesse com vontade, e o mais incrível é que quanto mais ele bebia, mais sóbrio ele aparentava.
Apesar de ser um homem solitário, Robin sempre teve tudo o que quis, e além de um homem de boa aparência, e irresistível para as mulheres, ele era muito inteligente, podemos dizer que a única ambição do Sr. Stone era com o seu trabalho, ele almejava sempre mais, e não descansava até conseguir o seu objetivo, que era garantir o sucesso da sua carreira de jornalista.
Robin Stone é um homem de muitos segredos, percebi isso no momento em que o cumprimentei, mistérios esses que ele mesmo nem sabe, e quando descobrir vai ser a chave para abrir o seu coração, e fazer com que ele possa amar novamente.




Conto sobre o personagem principal do Livro de Jacqueline Susann - A Máquina do Amor, elaborado por mim, gostei muito desse livro, é bem interessante, e te prende pra você querer saber o final da história, recomendo é um livro antigo que achei aqui em casa, provalmente deve ter na internet pra download, pra quem ficar curioso com os mistérios de Robin Stone.