Um Olhar

segunda-feira, 21 de maio de 2012





                Belos olhos castanhos claro, que me olham com ternura. Um olhar de compaixão, um olhar que espera o mesmo dos meus olhos e ao olhá-los procura esse mesmo olhar.

                E o que me resta? Apenas sorrir e retribuir a esse olhar, que nos últimos tempos tanto me fascina, me traz paz, confiança, me faz com que eu me sinta bem.

                Um belo rosto com traços finos, lábios carnudos e um sorriso que sempre me hipnotizam, me deixam com uma vontade louca de beijá-la.

                Basta olhar no fundo de seus olhos e sentir toda a sua sinceridade, um olhar que está disposto a arriscar sem medo. É tudo aquilo que eu queria, muito mais do que eu preciso.

Saudades

sexta-feira, 16 de março de 2012





                Sinto saudades de tocar o meu violão, de tocar músicas que me fazem lembrar você, me fazem lembrar alguns momentos da minha vida, momentos que fiz questão de guardar com essas canções, para que cada vez que eu as tocasse ou as ouvisse, eu me lembraria como se fosse ontem.

                Sinto saudades de momentos que nunca vivi, e que ainda continuo buscando incansavelmente, pois a saudade é maior do que as decepções, a vontade de estar ali novamente sobre o brilho da lua ao lado da pessoa amada é muito maior.

                Sinto Saudades da infância, e de quanto era feliz naquela época e não sabia, não tinha que me preocupar com as coisas que vivo hoje. Não tinha hora pra dormir, e nem tantas obrigações, dormir a tarde toda após o almoço, escutar música o dia inteiro, e parar somente para assistir alguns desenhos animados.

                Sinto saudades das coisas e pessoas que perdi, e que não dei o seu devido valor no momento certo, ver o tempo passar e não poder mais participar daquilo que perdi é um tanto quanto frustrante.

                Saudades nos faz sentir vivos, de querer continuar vivendo e continuar a sentir saudades de momentos bons que vivemos. Dizem que recordar é viver, e é mesmo, é como se pudéssemos matar essa saudade.

A Saga de um Herói

domingo, 12 de fevereiro de 2012


     Essa vai ser uma nova série que estou criando para o meu blog, sempre tive vontade de escrever uma história de super-heróis, mas pegando bastante da verdadeira realidade vivida pelos adolescentes, e não aquelas coisas fúteis que vemos em todos os seriados americanos.
   Hoje estou postando a primeira parte, ainda estou escrevendo, e fazendo pesquisa para complementar a história, e conforme vou escrevendo vou postando aqui no blog, então fiquem ligados que em breve vou postando coisas novas sobre esse novo heroi.




    Um garoto normal, 14 anos de idade, o começo, simplesmente o começo de tudo e de sua adolescência. Vive em uma cidade que ele mesmo não gosta das pessoas que habitam nela, por tratar-se de pessoas diferentes do seu modo de ver, agir e pensar. Outros adolescentes que só sabem destruir aquilo que a sociedade tem para oferecer, e ainda reclamam que o lugar onde moram é ruim, e por que será?

    Ele sempre teve aquela vontade de mudar o mundo, de fazer e acontecer, de fazer justiça com as próprias mãos, mas infelizmente as suas mãos eram fracas, e por mais que ele queria surrar todos àqueles valentões da escola, e todos aqueles que destruíam a cidade, algo em seu consciente dizia que somente aquilo não ia resolver todos os problemas do mundo.

     - Mas, fora toda essa revolta, sou um garoto normal, alias, normal não, eu odeio ser normal. Mas tudo bem, vocês vão perceber. Bem moro com a minha mãe e a minha irmã. Meu Pai? Hum, acho que ele só Deus sabe onde ele está.  

     - Ah, quase esqueço, eu sou Gabriel Quedar, meu nome é um tanto quanto estranho, Gabriel é um nome de um anjo, e Quedar é o nome de um filho de Ismael, que é filho de Abrão, que habitava em tendas escuras. Meio contraditório não? Um nome bom e um ruim, minha mãe diz que o nome é por parte da família do meu Pai, uma linhagem antiga de uma família religiosa (apesar de não ser tão religioso assim). Mas como deu pra perceber não sei muita coisa sobre ele.

     - Chega de falar sobre minha família né? Bom,  aqui Estou em um fim de tarde, em uma das estações do ano que eu mais gosto: O Verão. Férias, e cada vez mais próximo do meu aniversário. Gosto muito de ir à praia sempre que tenho a oportunidade, não sou de uma família rica, com alguns apertos, sim, nunca faltou nada em casa.
    - É nessas tardes de verão que eu gosto de ficar sozinho, e fazer o meu programa favorito: Subir no telhado da casa e ficar admirando o céu, e viajando nas varias formas que as nuvens formavam. Estava somente eu ali, sentando em um banquinho que eu tinha levado para cima do telhado, e aquela brisa leve de verão, refrescando nem que fosse um pouquinho, o meu corpo, e fazendo o meu cabelo bagunçar. 

    - Minha Mãe sempre me dizia pra quando eu subisse no telhado, para eu tomar cuidado, e não chegar muito próximo da beirada, pois a nossa casa era muito alta (onde moravam, não somente eu, mas parte da família do meu Pai, tios, tias e primos, era uma espécie de um cortiço com varias casas). Mas eu sempre gostei de viver perigosamente, criar as minhas próprias aventuras.

    - Caminhei até a beirada do telhado da casa, o sol quente banhava tudo  a minha volta, havia poucas nuvens no céu, e aquela leve brisa de verão continuava refrescando aquele calor intenso. 

    - Ali em cima eu podia ver o bairro todo, uma escola, as fábricas, mercearias, lojas e etc. Eu adorava aquela vista, e a noite, eu achava tudo mais bonito com as luzes da cidade, ás vezes ficava horas olhando da janela da minha casa, esperando a hora do jantar.

    A brisa de verão continuava, e Gabriel não notava, mas aqueles ventos que o refrescava, aumentavam sua força repentinamente. Ele já estava na beirada do telhado quando olhou pra baixo e sentiu aquela tontura de quando se olha de um lugar tão alto, e se desequilibrou com a ajuda do vento que bateu em suas costas. Tentou balançar os braço para recuperar o equilibro, mas foi em vão... Gabriel começou a cair de uma altura de mais ou menos uns 10 metros...

    -Sabe aquela famosa história de que quando você está próximo da morte, você vê a sua vida inteira passar em sua mente? Então é mentira isso não acontece... Brincadeira é verdade, infelizmente ali, a mais de 10 metros de altura vi toda a minha vida passar na minha frente. Quando eu era Bebê e uma visita ao zoológico. Minha infância e as brincadeiras de rua, paixões platônicas e tudo mais. É eu sou muito novo então não aconteceram tantas coisas assim, e exatamente por isso eu não queria morrer assim, não tão rápido, sempre achei que tinha muitas coisas para realizar, tanto na minha vida quanto para outras pessoas, de alguma forma, poder ajudá-las...Tudo aconteceu tão rápido...

    -A adrenalina era tão grande, que eu nem conseguia gritar. Quando juntei forças pra emitir algum som, eu já estava a dois metros de distância do chão...

    - Senti algo tão forte segurando a minha mão, que pensei que meu braço ia ser arrancado do meu corpo. Quando olhei para baixo, eu tinha parado de cair e meu corpo balançava levemente. Meu coração ainda batia freneticamente, e eu ofegava e suava muito. Olhei para cima, e meus olhos não acreditavam no que viam. Com minhas emoções a flor-da-pele não conseguia distinguir muitas coisas.

    Mas aqueles olhos castanhos extremamente claros, com um olhar sério, penetrante, mas que de alguma forma te acalmava, com uma voz firme e acolhedora disse:

    -Calma meu jovem xará, ainda não é a sua hora, você anda tem uma missão a cumprir nesse mundo.

    Eu não acreditava no que via, com os nervos e sentimentos estourando em minha cabeça, tudo começou a ficar escuro, meu corpo ficando mais mole do que já estava, e desabei... Acabei desmaiando.





Continua....

Um Gole Pra Esquecer

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


   Um copo, e nada acontece. As pessoas estão animadas e aquele primeiro copo é somente a chave na ignição.

   Segundo copo, a chave vira, o motor liga e as coisas começam a ficar mais animadas, e você não quer tirar o pé do seu acelerador.

   Terceiro copo, o mundo começa a girar, as pessoas estão mais animadas, descontraídas, e aquele novo mundo girando, parece estar aberto a todas as possibilidades.

   Quarto copo, e aquele mundo está girando em uma velocidade maior, você se sente mais leve, as pernas bambas, e você começa a se sentir o bobo da corte, e deseja ser o centro das atenções, ou não, pode acontecer de você se sentir solitário, confuso, desanimado.

   E o mundo não para de girar...